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Marketing

Papo de assessor: se alguém disser que o sobrinho faz mais barato, acredite.

A comunicação importa. E nós, que vivemos dela, podemos plantar sementinhas por onde passamos sobre essa importância. Mas não precisamos convencer ninguém. Vem comigo que vou contextualizar.

Publicada em 19/08/23 às 11:33h - 110 visualizações

por Tainah Quintela


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 (Foto: FreePik)

O texto a seguir é um bate-papo especialmente com assessores de comunicação. Uma reflexão que sempre puxo é: quem assessora o assessor? Precisamos falar sobre posicionamento e valorização em nosso meio sim. Zilhões de cursos e mentorias não chegam ao pé de um pontapé que vem de dentro: a consciência de si. Reconhecer seus potenciais, suas limitações, a transformação que seu trabalho proporciona na vida do assessorado e do público dele… Reconhecer, também, a importância de investir em si mesmo com o mesmo gás que investe em seus assessorados.

Sabe aquele sobrinho gente boa de um potencial cliente? Ele pode substituir uma equipe de comunicação. Basta desenvolver expertise em curadoria de conteúdos, alinhamento de discurso, planejamento de marketing, análise de métricas, escrita estratégica, noções de identidade visual, gestão sustentável de marca. Tem mais. Mas já acredito que você já entendeu a minha mensagem. Eu poderia encerrar aqui, inclusive.

Só não faço isso porque quero pontuar argumentos que vencem quem quer que esteja tentando pechinchar os preços de seus serviços ameaçando chamar um “sobrinho”. Detalhe… os argumentos não são para quem barganha, e sim para você, comunicólogo. É você quem precisa vencer isso.

Vamos lá! Primeiro: você não precisa convencer alguém a investir na comunicação de seu próprio negócio ou projeto. Pode lembrar e incentivar, mas se desgastar tentando convencer é enxugar gelo. Nem faz sentido insistir, até porque a pessoa que precisa ser convencida a cuidar de seu próprio negócio tem super potencial para ser um “cliente problema”.

Segundo: Instagram bonito, até a Inteligência Artificial faz. Sim, somos melhores do que qualquer IA. Gosto de várias vertentes dela, mas somos melhores. E posso expressar minha visão sobre esse assunto num outro bate-papo.

Terceiro: Qualquer profissional, em algum momento, vai precisar de um olhar mais objetivo sobre sua marca - ainda que não admita. Inclusive nós, colegas. Foi investindo em mim (contratando mentorias, fazendo ensaios fotográficos com profissionais especializados, participando de eventos etc) que percebi a relevância dos serviços que presto. Invista em você… e busque ter como clientes pessoas com essa mesma mentalidade de autoinvestimento.

Quarto: A máxima de que chamar o “sobrinho” é furada só vale para quem PODE investir financeiramente e fica se amarrando. Do contrário, defendo intensa e imensamente que é preciso começar com o que se tem. Ou com quem se tem. Ou aprendendo o básico e bem feito para colocar a mão na massa. Convenhamos: nunca de qualquer jeito. Temos incontáveis opções de conteúdos gratuitos à disposição para consulta. “Basta” exercitar a curadoria, ainda que de forma amadora. Coloco aspas mesmo, pois sei que nunca é fácil. Nunca é só uma besteirinha. Dá trabalho pra caramba. E se, em meio a essa trabalheira toda, algo é rápido ou simples para nós, é porque nos dedicamos a isso.

Quinto: Não faz sentido nenhum pechinchar preço alheio. E esse ponto é concluindo o anterior. Honre quem honra você. Tem amizade que ama você, mas não valoriza seu trabalho. Identifique isso e não aceite que coloquem preço no que VOCÊ faz. Entendo uma regra clara sobre isso: ou você aprende a fazer algo, ou contrata quem faz. Não é assim que damos contas de nossas demandas enquanto assessores? Pois bem, as outras pessoas também podem escolher entre aprender e contratar.

Sexto: Vivemos uma era de excessos… de informações, de angústias, de opiniões, de opções… Só que o excesso de informações, por exemplo, não necessariamente é solução ou conhecimento. Ao contrário! É confusão. Nesse contexto, a curadoria é fundamental. E quem melhor do que o comunicólogo, com sua expertise de escuta ativa, seleção e edição, para exercer tal atividade com tanta maestria? Somos curadores. Não sei se natos, mas bastante esforçados.

Sétimo: Comunicação importa. E a pessoa que procura você para isso, sabe. Ela não muda de ideia pelo preço. Ela não contrata por não enxergar valor em você ou no seu trabalho. Ou até em si mesma. Essa pessoa sabe que comunicação importa, mas não valoriza. Entenda que não estou dizendo que você não tem valor. Estou dizendo (não custa explicar) que a pessoa que só quer seu serviço se for de graça ou a preço de banana não respeita você. E isso reflete um sério problema… NELA.

Sete pitacos que podem fazer muita diferença e gerar transformação positiva se você conseguir se despir de orgulho e colocar as cartas de seu posicionamento de marca pessoal na mesa. E este texto poderia ser, facilmente, direcionado ao público do assessor. Só que antes de tentar conscientizar/educar/sensibilizar quem quer que seja, a mensagem precisa florescer e ganhar força por dentro. Faça isso, colega. Por você. Pela Comunicação. E até mesmo porque ainda escolhe o sobrinho.





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